
O jovem Theeb inicia uma perigosa jornada junto a tribo beduína que vaga pelo deserto da Província de Hejaz, localizado no Império Otomano. O menino passa seus dias brincando com o irmão mais velho Hussein. A vida dos viajantes muda com a chegada de Max e Marji, um oficial do exército britânico e seu guia. Eles pedem o auxílio do grupo para localizarem um poço romano que encontra-se em um perigoso território de caça. Essa é a história de O Lobo do Deserto {Theeb}.

Este é um filme sobre uma criança e o que move as crianças {e muitos adultos}: a curiosidade.
De família tradicional, o menino Theeb vai determinado atrás de um dos irmãos, responsável por orientar novos e misteriosos visitantes. Sua atitude diante dos estranhos, no acampamento da família ou na estrada, é a mesma: olhar desconfiado, poucas palavras, ações comedidas. Parece estar sempre espionando. Um verdadeiro lobo.

A história se desenvolve no cenário árido e montanhoso da Jordânia, onde a água vem de poços, o trem é uma novidade, e a beleza um presente dos céus.

A fotografia é linda, a direção correta, e tudo nos leva a viver aquela realidade. Mas o principal é ver na extensão do cenário a realidade do menino através de seus olhos. Um contraste instigante.

Sucesso de crítica, O Lobo do Deserto concorre a Melhor Filme Estrangeiro. Os brasileiros poderão conferir a partir desse fim-de-semana. Promete agradar.
O Oscar acontece dia 28 de fevereiro, e aqui na VISÃO.ARTE você conhece os principais indicados.
Até a próxima,