
A jovem Therese Belivet (Rooney Mara) tem um emprego entediante na seção de brinquedos de uma loja de departamentos. Um dia, ela conhece a elegante Carol Aird (Cate Blanchett), uma cliente que busca um presente de Natal para a sua filha. Carol, que está se divorciando de Harge (Kyle Chandler), também não está contente com a sua vida. As duas se aproximam cada vez mais e, quando Harge a impede de passar o Natal com a filha, Carol convida Therese a fazer uma viagem pelos Estados Unidos. Essa é a história de Carol {Carol}.

Contar uma trama como essa exige delicadeza – o diretor Todd Haynes tem. Abre sua história em várias outras paralelas, todas consistentes. O filme vai além de um romance homossexual. Fala dos direitos da mulher na separação e com a guarda dos filhos no início do século XX. Fala do machismo. E fala de amor.
Cate Blanchett é diva. Talvez a maior da atualidade. No figurino de Carol, exala força e glamour.

Rooney Mara, mais comedida, é o contraponto perfeito dessa relação. Ela cresce em força. Ela cresce com Cate.

O melhor de Carol foi indicado ao Oscar: Melhor Atriz {Cate Blanchett}; Melhor Atriz Coadjuvante {Rooney Mara}; Melhor Roteiro Adaptado {Phyllis Nagy}; Melhor Fotografia; Melhor Figurino; Melhor Trilha Sonora {Carter Burwell}.
Merece em várias dessas indicações. Vale aguardar!
O Oscar acontece dia 28 de fevereiro, e aqui na VISÃO.ARTE você conhece os principais indicados.
Até a próxima,